Meu nome : WILLIAM GEORGE SHALDERS
Pseudônimo: Bill Shalders
Nascimento: Campos do Jordão - SP, em 11 de agosto de 1947
A família de meus pais foi para a cidade do Rio de Janeiro quando eu ainda era bebê e fiquei lá até janeiro de 2006, quando me mudei com minha família para a cidade de Curitiba.
Minha formação profissional é de Arquitetura, que atuei por muitos anos, mas atualmente estou aposentado e dedicando minha vida à minha família.
Apesar de sempre ter vontade de escrever e ter até iniciado um romance de ficção científica, abandonado por total falta de tempo, entrei sem querer na vida literária. 
Após diversos convites, de minha querida Simone, para participar das cirandas de poemas e poesias, resolvi aceitar o desafio da Ciranda da Amazônia, uma vez estar nossa querida floresta ameaçada pela ganância do homem ignorante, e vi ali uma boa oportunidade de expressar minha indignação.
Para minha própria surpresa, saiu um poema que me agradou e então resolvi participar.
E assim, a cada desafio, caso eu tenha a inspiração e saia algum poema que, pelo menos, me agrade, aceito participar da ciranda, mas estou longe de me achar um poeta!

Pegar-te no colo
Bill Shalders

Minha Amazônia Querida
Pulmão do meu lar Terra
Grandeza verde do planeta Azul
Dói meu espírito ver sua devastação
Dói minha alma ver sua agonia

Ah, que vontade de pegar-te no colo
Embalar-te até te curares
Da maldade da serra
Da maldade do homem
Da maldade do ignorante

Ah, que vontade de pegar-te no colo
Embalar-te até adormecermos juntos
E sonhar com uma nova Terra
E sonhar com um novo planeta
Que entenda e acolha a tua formosura

Ah, que vontade de te pegar no colo
Embalar-te até adormecermos juntos
E acordar somente no despertar da humanidade 
Pois se morreres, morreremos junto
Morreremos todos, queiramos ou não 

Cada ser que vive em tuas entranhas
Cada pedacinho do teu chão
Cada pedacinho de tua copa
Representa um pedacinho do meu coração
Representa um pedacinho do meu Ser

Cada ser teu que morre, morro junto
Cada ser teu que parte, parto junto
Cada gota a menos de orvalho
Uma lágrima minha a mais
Ah, que vontade de pegar-te no colo

Embalar-te até podermos fugir desta sanha
Pois se um dia morreres
Morrerei por ti, morrerei junto a ti
Somos ligados pelo amor
Ah, que vontade de pegar-te no colo.


Bill Shalders
31 de março de 2007

Dança Eterna
(bill shalders)
03/06/2007

salão de baile
sons melodiosos
corações em busca
que música!
cala nos corações vazios

procuram-se pares
trocam-se olhares
olhos nos olhos
convites sedentos
convites aceitos

aproximam-se
olhares profundos
tocam-se as mãos
ah! que toque!
arrepios sutis

enlaçam-se os braços
eriçam-se pêlos
enlaçam-se os corpos
tremem-se as almas
encostam-se os corpos
perdem o piso

rodopiam na dança
bailam os corpos
dançam as almas
aquecem os corações
tornam-se únicos

são eternos
unem-se na paixão
paixão arrebatadora
corações repletos
bocas se encontram
invadem-se

frenesi total
descontrole
amor? paixão?
não! dança!
não, não sei!

não, não acabe!
não acabe esse momento!
momento eterno!
minha música
nossa música
nosso momento

somos um
não importa mais
não acabe essa música
não acabe essa dança
não acabe esse baile
sim, acabe, acabe tudo

acaba a música
não acaba a paixão
esse momento é eterno
jamais acabará!

Amores Passados
Bill Shalders
(05/06/07)

De repente aquele vazio
Incompreendido vazio
Aquele aperto no coração
Do nada esse aperto
Aquele sofrer da alma
Aquela saudade incontida
Aquela tristeza sem fim

Procuro dentro do meu ser
Vasculho minha alma
Remexo meu corpo
Chego ao coração
Está lá, a saudade!
Saudade de que, de quem?
Louca procura

È ele, aquele amor perdido!
Mas não tinha largado meu coração?
Não o tinha esquecido?
Já não amo outra?
Por que voltou?
Voltou para mostrar que o amor
Amor verdadeiro
Não vai embora
Fica a cicatriz

Olhei para meu coração
Com os olhos da alma
Estão todos lá!
Juntinhos, num canto
Todos os meus amores
Quietos, sossegados, só esperando!
Esperando o momento de mostrar
Que são brasas contidas
Esperando o sopro da saudade
Para arder mais uma vez.

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