


Tarcísio Ribeiro Costa, cearense, nasceu na cidade serrana de Ubajara, Estado do Ceará, hoje um pólo turístico.
Passou, então, a escrever, inicialmente, um pretenso livro em que revela curiosidades da vida de Lampião, trabalho esse, ainda não concluído.
Desde 2003, passou a escrever poesia e crônicas. O seu convívio com grupos de poetas o estimulou a pensar em publicar as suas poesias, sonho que se tornou realidade, com o seu livro Poesia... Sonhos... Saudades...
Em 27 de agosto de 2004, cercado pelo carinho da sua família e de amigos, foi realizado o lançamento do livro, em noite de autógrafos, no Espaço Cultural Café com Poesias, em Brasília - Distrito Federal.
Ainda este ano pretende lançar outro livro de poesias, "Nuvens Passageiras".

Por quê?
Por quê?
Não apareces aos meus olhos,
Esconde-te atrás da incerteza,
Por que ages dessa maneira,
Se nenhum mal eu te fiz?
Apenas te amei!
Eu não sei o que fazer,
Para ter o teu olhar de volta,
Ser acariciado com o teu sorriso...
É uma incógnita a tua ausência,
Se me juravas o teu amor!
Por quê, por quê?
Continuo à tua espera,
Peço notícia tuas... Quero saber
O que devo fazer... Não pude entender!
Acredito que tenhas as tuas razões..
Eu tenho as minhas, ao pedir a tua volta,
Porque combinamos tantas coisas...
Porquê? Por quê?
Esses meus versos
São um triste lamento, sofrido,
Estou perdido no meu próprio caminho,
Não posso prescindir do teu carinho...
Ao encerrar esse meu triste poema,
No desalinho da minha emoção,
Pergunto-te: Por quê?
Brasília, 25/08/2005
Tarcísio Ribeiro Costa

Sentimentos
Tarcísio R. Costa
São tantos os sentimentos,
Como são as nossas incertezas...
Uns expressam as nossas alegrias,
Outros revelam as nossas tristezas...
O sentimento da saudade
É contraditório, maltrata,
Mas só o sente quem ama.
A ilusão, não é um sentimento, é uma fantasia
Que confunde a nossa mente e, quase sempre,
É a semente que gera a desilusão...
O prazer é o sentimento da euforia
Traz ao viver satisfação...
O amor é por excelência o maior dos sentimentos...
O amor não é paixão, a paixão é efêmera...
O amor é sagrado, é plena realização.
Brasília, 18 de julho de 2005
Tarcísio Ribeiro Costa

Menestrel
Tarcísio R. Costa
Mergulho no túnel do tempo...
Vou em busca da poesia do passado,
Dos tempos remotos... Medievais...
Daquelas paisagens bucólicas,
Lá, eu era, creio, um menestrel...
Um poeta ao léu, ambulante,
Atrás de um grande amor...
Eu era um poeta-cantor
Das minhas saudades...
Era um sonhador,
Em busca de desvendar sonhos.
A sonoridade do meu violino
Transformava-me em um sedutor.
Os acordes do meu velho violão,
Acendia o fogo da minha paixão,
Que deixava enlevado o coração
Do meu pretenso amor.
Brasília, 10 de maio de 2005
Tarcísio R. Costa

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