


Nadir A D'Onofrio
Um ser, em evolução, nesse pequeno planeta com seus erros e acertos, defeitos,
qualidades.
Tentando aprender, melhorar como ser humano a cada dia vivido.
Espiritualista, como dogma religioso.
Apaixonada pela natureza sinto, através dela a expressão
máxima da Divindade, dessa forma entendo e acredito.
Artes- aprecio todas.Música- clássica e instrumental.
Poetas preferidos- Carlos Drumonnd Andrade e Vinicius de
Morais.Escritores Ágata Cristie, J.J.Benítez e Leonardo Boff.
Tenho a fotografia e cultivo de Orquídeas, como hobby.
Incentivada por amigos comecei a divulgar meus textos, contudo
não me considero poeta, minha escrita é livre, não gosto de ater-me em regras e
métricas, embora saiba necessárias a esta forma de arte.
Participei de algumas Coletâneas Virtuais, e em Livros reais,
tenho páginas hospedadas em sites de amigos e alguns E-books.
Oito deles editados pela AVBL, Academia Virtual Brasileira de
Letras, sendo, um, em dueto, com o Poeta Tonho França.
Um E-Book editado pela Biblioteca Virtual Portal CEN (CÁ
estamos Nós)- Portugal.
Um E-book editado por Del Nero Virtual Bookstore Nadir A. D’Onofrio.

Não Vi o Vento!
Nadir A D'Onofrio
Inspirada na poesia
Quem Viu o Vento? Autor: Poeta Seme Said
Não vi o vento!
Mas percebi a força do tufão
Experimentei a sensação gélida
Do seu sopro, nas noites de inverno.
Senti sua carícia, na forma da brisa
Quando o mar inquieto, trazia-o à mim.
Sofri golpes, quentes e secos do hamsin
Varrendo o deserto, rasgando a pele.
Experimentei-o no frescor do oásis
Quando cansada, sedenta, faminta
Em rica tenda, como rainha me acolheste
E sob o luar, dos meus ferimentos cuidaste.
Percebi o vento, perpassar entre tamareiras
As folhas estimuladas, felizes tremulavam
Altivas, ante nosso olhar, bailavam
Mil e uma noites vividas, no mágico harém..
Nadir A D’Onofrio
13/05/2008 21:30
Serra Negra SP

O Meu Deus
Quando só em meus pensamentos,
fico admirando o firmamento,
e tenho que admitir minha pequenez !
Diante de tão majestosa arquitetura,
presto minha reverência a
essa exuberante natureza...
Quem sou eu ?
Sempre me perguntei!
E chego a seguinte conclusão...
Sou um simples átomo,
parte integrante de um aglomerado.
Constituído e por nós denominado,
planeta azul, planeta água ou mais,
comumente chamado planeta Terra...
Então, mais longe vai meu pensamento!
Vejo que esse pequeno e lindo planeta,
não deixa de ser só mais uma célula.
Componente de uma linda galáxia,
onde habitam bilhões de corpos estelares.
Lá encontro você, astro rei Sol!
Estrela de quinta grandeza,
que com seu calor, a vida nos dá...
Indo mais além, consigo perceber que,
esses grandes corpos chamados galáxias,
nada mais são, do que imensos órgãos!
Desse incomensurável corpo universal...
a quem, respeitosamente...aprendi a chamar de DEUS
15-01-2004
Santos SP

Portugal dos Meus Sonhos
Quem sabe um dia
Nessa terra chegarei,
Passarei a noite, ouvindo fado...
Portugal das quintas,
Das belas cachopas.
Da Serra e Castelo de Sintra...
Ir para região do Douro,
Saborear seus vinhos,
Experimentar suas iguarias.
Como sobremesa um doce delicioso,
Ameixas folhadas com nozes,
Para encerrar um vinho do Porto...
Vou até a Serra da Estrela, no maciço central,
Conhecer Sortelha, uma aldeia medieval.
Não esquecer de ver Trás dos Montes,
O reino encantado de Torga!
Com uma pequena aldeia,
Localizada ao norte do distrito de Bragança.
Depois descansarei em Montesinho,
Deitada, ao lado de um regato,
Ouvindo o murmúrio, da água corrente,
Estimulando os pássaros à cantarem.
Nesse momento, penso sobre a diferença,
Existente entre as populações.
É preciso, ver, conviver para entender,
A felicidade pode estar, onde nós,
Nos propomos à encontrar...
09/05/2003 9:51
Santos
Nadir A DOnofrio

Revelação
Pensei jamais deixar
Transparecer esse sentimento!
Era um segredo só meu...
Bastou somente um olhar,
E o toque sutil da sua mão.
O segredo tão bem guardado,
Instantaneamente foi revelado...
Linda manhã de verão!
Iluminada radiante,
O encontro, um saboroso café...
Tudo o que era só meu,
Hoje... é seu também...
12/07/2005
Santos SP
Nadir A DOnofrio

Escultores dos Rochedos
Nadir AD'Onofrio
Em dia de tristeza "um deus" chorou
foram lágrimas compulsivas!
Provenientes da dor
rolaram, aos borbotões.
Buscavam um lago espelhado
onde pudessem desaguar.
Despencaram em corredeiras
rasgaram-se em pedras grotescas.
Resvalaram em margens toscas
gotas exangues, se deixaram levar
já não interessava o destino!
Na trajetória, encontram o mar
imenso, ruidoso, misterioso!
Exaustas, quase desfalecidas
adentraram no estuário.
Chagas abertas em águas salinas...
Imaginaram, não suportar o sofrimento!
Comandadas pela lua, aliadas ao vento,
tornaram-se agressivas, temidas
Incansáveis e juntos, ondas e vento
hoje são, escultores dos rochedos...
25/06/2007*14:21h
Serra Negra/SP

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