Meu nome é Marlene da C. Lopes, com o pseudônimo Marla, pseudônimo este dado, carinhosamente, pela minha amiga/irmã Maria Nilcéia V. de Vergílio, poeta e escritora, de Ibitinga-SP, o qual gostei muito.
Nasci em Viçosa (cidade Universitária), Minas Gerais, Brasil, tinha 16 irmãos, e morávamos em sítio que hoje se tornou um lindo Bairro.
Casei-me aos 15 anos de idade, mas o enlace matrimonial durou apenas seis anos e nos divorciamos. Tive e felicidade de ter três filhos (duas filhas, Jane e Rosângela, e um filho que se chama James).
Fui Publicitária. Cursei Inglês Básico por três anos no Number One. Curso completo em Análises Químicas. Fui Agente do ECAD, com sede em Belo Horizonte-MG. Secretária de Advogados, e, depois, fiz Concurso para trabalhar como Auxiliar Administrativo e Chefia de Sessão no Departamento de Administração da Universidade Federal de Viçosa.
Sou uma pessoa bastante emotiva, sensível, e muito apegada à minha família, também sou sonhadora e romântica, apesar de, hoje, "ter os pés no chão".
Sou muito apegada às minhas amigas reais, e as da net também, que se tornaram reais para mim, após alguns diálogos.
Amo a natureza e tudo que nela existe: os pássaros, borboletas e outros. Amo os animais e nunca os maltrato. Pelo contrário, quando algum deles me incomoda, eu digo: "dá licença", "casca fora", sempre rindo deles, e sempre tratando-os bem.
Tenho muita Fé em Deus, que é o Ser Supremo.
Meu maior sofrimento é ver alguma pessoa sofrer; e, meu maior sonho, era poder ter dinheiro suficiente para cuidar das pessoas carentes. Mas, como não está ao meu alcance, procuro fazer o que posso para ajudar.
Sempre li bons livros desde minha adolescência. Depois comecei a escrever mensagens de incentivo e amor formando os nomes de meus filhos, colocava em molduras e dava de presente a eles.
Enquanto trabalhava na Universidade, comecei a ter contato com a Maria Nilcéia V. de Vergílio e com o exímio poeta Rick Steindorfer.
Comecei a escrever alguns poemas, mas não conseguia me sair muito bem. Então, falando com o Rick Steindorfer e com Maria Nilcéia a respeito, eles me disseram: Marlene, "deixe fluir"!...
Jamais me esquecerei destas duas palavras...!.
Assim, escrevi meu primeiro poema "Suave Pecado", em 01 de agosto de 2002, e, havendo um concurso, participei e ganhei em primeiro lugar em poesia e formatação, na época liderado pela grande poeta e Olga Kapatti e Ivan Falcão (os quais tive mais contato para preenchimento do cadastro).
Assim, "deixando fluir", comecei a escrever meus poemas, extraindo do âmago do meu ser todos os sentimentos que estavam e estão em meu interior, e pretendo não parar jamais, porque amo poesias!
Poesias me embalam, me acalmam, me fazem muito feliz.
Poesias, são flores que florescem a alma e a vida da gente!
Marlene da C. Lopes (Marla)
 



 


Em Meus Sonhos Vai Estar
Marlene da C. Lopes

À noite, olhando pela calçada da minha rua,
vi no céu uma estrela a brilhar,
e fiquei a me perguntar:
"Estando você tão distante,
seria mesmo você a me chamar...?".

E, acreditando me chamar,
saí para te encontrar.
Vagueei distâncias ao léu;
porém, sem alcançar o Céu.

Quisera eu ser um pássaro para voar,
alçando vôo até você chegar,
numa ânsia louca de seus lábios beijar,
e, em meus braços, teu corpo enlaçar...!

Perdi-o em meio a tantas que surgiram,
que pareciam juntos em festas a bailar,
deixando meu coração em pranto,
e em meus olhos lágrimas a ofuscar.

Cega em meu mundo de sonhos,
pelos mesmos caminhos, aos tropeços retornei.
Senti em meu peito uma infinita dor,
ao constatar que não te encontrei.

Então...
Aqui estou aqui agora, de joelhos,
porque aos Céus estou a suplicar:
"Senhor Deus... aliviai a minha sofrida alma,
não deixe mais este homem eu tanto desejar".

Porque...
Não me dei conta, até então,
que ele estava, para outras, a brilhar.
Cansada de tantos caminhos trilhar,
e lágrimas ardentes em meu rosto a rolar,
estou agora em meu leito a repousar.

Boa noite, meu querido!
Em meus sonhos, para sempre, vai estar!...
Mas, se choro em minhas noites de solidão,
foi porque meu sonho foi em vão.
 



 


Se Meu Coração Pudesse Te Falar
Marlene da C. Lopes

Ah... Se meu coração pudesse te falar,
diria palavras inéditas que meus lábios se acanham.
Sussurraria aos teus ouvidos o amor que está em meu peito,
e meu coração, junto ao teu, seria um só coração.

Se tu pudesses ouvir meu coração,
que se transborda de emoção,
neste amor insone, sempre te desejando,
e teu nome, constante em minha mente,
então, entenderias meu coração.

Desejaria que fosses uma estrela na luz do meu olhar,
mas a distância nos impossibilita de nos encontrarmos.
E fico a me perguntar:
Por quê?
Como aconteceu?
Não consigo me explicar...

Deito-me e fico em ti a pensar,
e, de olhos abertos fico a sonhar,
nesta ausência do luar.
Ouvindo uma suave melodia,
assim permanecendo, até o dia raiar.

Se meu coração pudesse estar ao lado do teu,
se nosso amor fosse recíproco,
seria uma eterna dízima periódica,
em que a soma jamais teria fim!...
 



 


Suave Pecado...!
Marlene da C. Lopes

Enigmático e cativante,
surge você que,
refletindo a aura mais doce,
vai desvendando todas as minhas defesas de mulher!
Descobrindo meus mecanismos mais secretos,
e, aos poucos, dominando todo meu ser...!

No meu sentir... no meu reter,
e no fluir da minha vida,
sigo agora um rumo do que não sei...
Do que não se sabe...!

Numa mistura de espanto ante à novidade,
numa confirmação do inédito que,
através desta aventura... deste amor virtual com você,
que já se faz mister em mim,
num total desequilíbrio do meu lado feminino... e pecador...!

E sinto você como a suave brisa em meu leito,
a afagar-me o rosto...
a inebriar-me de prazer...!
"Eterna, somente no provisório...!"

E, tal como os cursos de dois rios,
que um dia refluirão,
poderei dizer para mim mesma:
Até...!
Valeu a pena ter "pecado" com você...!