Nasci numa soberba manhã de Primavera , a 15 de Maio de 1946, em Lisboa, linda cidade, capital de Portugal, porta de entrada da Europa.

Escrevi a maior parte dos meus poemas, entre o cântico suave do rio Tejo e o marulhar constante das ondas do oceano, num entrelaçar de sonhos e de esperanças.

Gosto de escrever os meus poemas, sem grandes preocupações de métrica, apenas sentindo o cântico das palavras, sem complicações, desenhando os pensamentos, as emoções, através da entrega e da partilha.

AUTO RETRATO : “Maria do Mar”

Refluxos ternos de espuma
trago conchas no olhar,
sonhos, marés, fantasia,
maresia no andar.
Velas doces de fragata,
sou gaivota, aventureira
sou… a Maria do Mar.

Meu Pseudónimo : “ALUENA”

“(AL) Respirando as palavras ,
sonho poemas, inspiro doçura;
(UE) mergulhando na paixão
de fazer da vida uma aventura;
(NA) dançando na espuma
dos pensamentos, com ternura.”

Participo em diversos Sites, e vários grupos literários na Internet.
Publiquei diversos Livros Virtuais (E-Books) que podem encontrar no meu Site
Jardins de Poesia, que administro e elaboro:
http://jardinsdepoesia.com.sapo.pt

- Editada pela Editora ABRALI- Brasil
- Editada pela Editorial MINERVA - Portugal
- Membro do Projecto Cultural Abrali - Brasil
- Membro Efectivo da AVSPE - Brasil
- Recanto de Letras - autora ALUENA
- Membro de Poetas del Mundo - Portugal
- Colaboro ainda com Semanários e Rádios Locais

Manuela Silva Neves (pseudónimo: Aluena)
Email: haluena@gmail.com

 


 


A Meu Querido Irmão

Manuela Silva Neves

Neste barco de ternura
Te envolvo numa ventura
De saudades sem ter fim
Longes sonhos e quimeras
Que vêm já doutras eras
conhecidos somos sim.

Tu e eu somos irmãos
vamos dando nossas mãos
Nos evos dos pensamentos
Folhas volitando aos ventos
Doce paz a envolver.

Eternos caminhos soltos
caminhando como loucos
estrada ser ter igual
Estou aqui, estou contigo
Transitando o infinito
Abraço o intemporal

Lisboa, 6 Fevereiro 2007
 


 


Nereida

Aluena

Vogando nas ondas
de som e de espaço,
todos podem ver
e sentir o abraço
que eu passo
em volta de mim mesma.

É como um laço de espuma.
É contorno de duende.
Raiva que gritam meus passos
por não ficar abraçada
nos teus braços.

Oh!...
Como desejava ser
doce nereida,
e algemar-te no frio verde
do meu corpo de espuma.

Teu coração será mar de solidão.
Tuas lágrimas, espelhos do teu ser,
morrendo de sede
do corpo da mulher que desejas ter.

Esquece o desânimo.
Sê firme como o NÃO de um Homem.

Minha pele será lume.
Meus beijos o sopro do vento.
Meus braços algas de enleio.
Serás então,
apenas existir...

Diz não!...
E eu ficarei
nereida verde
de corpo de espuma.


 

 

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