Sou Lyriann De Mello!

Eu rio, sorrio, só rio... Idêntica é a maneira como a tristeza vem de manso,
sem preparos de avisar... Água e Ar!
Nativa em Câncer, com ascendente em Aquário tem um sério caso de amor com
a vida, sendo amante fiel da Palavra.
Sou um dos muitos que moram numa alma e coração, nascida num corpo quando
este completou 50 anos de idade, em 4 de julho de 2001.
Poetizando, estou a cinco anos. E incompletos... Rs!
A Palavra, para mim, tem magia, luz, cor, melodia.
Quando ouço seu misterioso som, começa em algum lugar
da minha mente, a dança das idéias.
Indisciplinada foge ao meu controle, e muitas adormecidas nos vãos e
entranhas da alma acordam e riem, choram, rodopiam...
Só acalmam quando se vêem registradas sobre
o branco imaculado do papel (ou na tela do computador... Rs!).
Às vezes, basta um rosto, um olhar, um signo, uma voz, um poema: lá vem a
dança das idéias e como dizia Nietzsche, “é um espetáculo fascinante!”
Gosto de Poesia de A ao Z: clássicos, românticos, modernos, contemporâneos.
De maneira especial sou fã de um número infinito de Poetas do chamado
Mundo Virtual.
Tenho alguns como “fraternas pessoas, plenas em bondade
e graça divinas” por hospedarem, meus escritos, em seus sites.
Desnecessário citar nomes, pois admiro todos e todas, respeitando acima de
qualquer condição, o jeito, o modo, a maneira de ser de cada um, sem tirar
uma sílaba ou mudar uma vírgula.

Lyriann De Mello.
 

 

 

 

Democracia


Prestenção! 
Desencana, mina!
Aproveita o solzão,
Não baratina,
Curte o dia,
poesia,
te encanta com o maridão!
Engaiolada... Vou pensar 
Sim e Não!
Concordar, discordar,
Nem sei dizer, inventar um refrão. 
De Brasília
vem maus ventos,
Más notícias
Ou enganos, má versão,
E óia nóis na fila,
na fita,
sem saber quem fica,
quem terá razão.
Tanto engano,
tanta mutreta,
vem aí, outra eleição.
Que coisa careta,
diante da fome, miséria
do nosso povão!
Que falem e tratem coisas sérias,
Democracia é mais que o Alcorão!
Por isso fique descansada,
nada de ruim te acontece.
Vamos dar muita risada,
porque de alegria,
nossa alma carece!


Lyriann De Mello

 

 

 


Dois Buquês

Encantada me sinto agora,
Pelas lindas e sábias palavras , tão amigas.
Tarde já se faz, mas sempre é hora
De sentir em cada flor lindas cantigas.

Rosas são as flores,
Que encantam sem mais nem porquês.
Das amizades simples, ao mais tórrido dos amores
Esvaziam o pensamento para ter o momento e o mais o quê?

Nos dois buquês há muita felicidade,
Gentileza nobre de quem me ofertou.
Aceito e o devolvo com igual sinceridade.
Neste simples gesto de muito amor.

Lyriann De Mello

 

 

 

Meu Convite!
- uma distração poética a uma poética amiga-

Escrever mensagens
é uma das coisas que eu gosto.
Divertem - me os "res" do "fw",
o "re" que volta e vai,
compondo belos quadros de imagens,
pondo um sorriso nos lábios,
ali reside e nunca sai.
Porque nasce da camaradagem,
existente nos verdadeiros amigos
sem taxas, sem cobranças, ou impostos:
Jamais corremos tal perigo!

Avoada e avoenga,
entre 'res', 're' me vejo
com teus elogios carinhosos, a suspirar.
A 'pirospausa' me incendeia, 
a idéia não anda, vem capenga,
outras vezes, sob o sol, suando frio,
indecisa, eu penso,
se não estarei a malucar!?!?
Aí, começo e não venço
a felicidade de me ver a 'risar'... 

Quase avó 
a ansiedade me flagra delirando,
enquanto bordo e desfaço nós,
emocionada, sob o som dos arrepios.
E tu, simoniando meu pensar direcionando,
com palavras a adocicar a espera.
Tão bom saber que não estou só,
e logo, logo, muito breve, do YAN serei a peruja* vovó!

Lyriann 

 

 

Momentos de Ternura

Fazer versos é uma brincadeira
quando amo a quem os dedico.
Soltos tal água de cachoeira
ou idéias falantes num saçarico.

Como calar-me diante da beleza
que tanta bondade de longe inspira?
Alegrias sufocam o mar de tristeza
que vem e se vai, chega - e - vira.

No atribulado viver, existir inquieto,
o trio dourado cordial me ilumina,
sol que me veste, no calor me completo.

Breves momentos de igual ternura,
tornam minh'alma fidalga dançarina
a deslizar em palcos de sóis e venturas.

Lyriann De Mello
05/06/2005 - 23h: 04m 

 

 

 

Tagarelando


Era um domingo frio
Sem brilho do sol
Um frio de causar na alma arrepios
Sensação que a boca do peixe 
deve sentir na fisgada do anzol.
Final de manhã invernal,
não há nada que me deixe
com meu humor fora do normal.

Tagarela foi o pensamento
que a preguiça em sabor transformou.
Sem atentar, naquele momento,
um brilho da nesga do sol que o sol rasgou,
bateu sobre o telefone...
Pensei (ou me incentivaram?) de imediato,
- Ah! Sensação essa terá nome,
O que acontece de fato?

De alegria, senti fome 
de emoção, o coração acelerou.
Ligarei, sem demora,
neste instante, 
agora,
p'rá alguém de sorrir radiante:
Minha amiga, SIMONE!

Tagarelando por horas sem conta
A distância merecia
que o tempo nos delegasse,
saciar a nossa saudade de ponta a ponta.
Um domingo que nada prometia,
a tagarelice transformou
em espaços sutis de pura magia.

Rimos, sorrimos, só - rimos!
A hora passava
ao comando do cronômetro!
No bate papo que rolava
o proseio tagarela,
entre Santa Maria e Santo André,
o humor estava presente.
Kairosticamente, o coração comandava
as sensações benevolentes
que fez desse frio domingo nublado
UM DIA TAGARELANTE!


Lyriann De Mello