Sou Laurinda Maria Malta Moreira, assino os meus poemas com Laurinda malta, tenho 49 anos, nasci na cidade do Porto em Portugal, no dia 08 de Março de 1956. Sou residente na Rua de S. Tiago em Fânzeres - Gondomar, sou Funcionária Pública e trabalho na Câmara Municipal do Porto. Tenho 3 filhos: O Sílvio com 25 anos a viver actualmente na Austria, O Igor com 21 anos e a Catarina com 15 anos, Serei casada daqui por uns dias com Rui José Pereira dos Anjos, mais precisamente no próximo dia 3 de Fevereiro.
O meu hobby é a poesia, onde eu descarrego as minhas angústias, a minha revolta, a minha alegria, o meu amor, a minha sensibilidade, etc.
Sou uma pessoa alegre por natureza, embora às vezes a vida me obrigue a olhar para o chão e só conseguir ver pés molhados e muito pessimismo. Tenho superado as vergastadas da Vida à custa da minha força que acabo por ir arranjar nem sei onde, com a ajuda do meu futuro marido que tem o dom de me incentivar, de me valorizar e de me amar com alma e coração, conto também com os familiares e com o ombro acolhedor dos amigos que Graças a Deus, não me têm faltado.
Muitas felicidades.
Espero que gostem do meu trabalho. Bem-Hajam

Laurinda Malta 
 


 


Amores sem problemas
Laurinda Malta

Longe fui buscar o meu amor,
Pois mais perto, nada me servia.
Meu amor de longe, merecedor,
Qualidades nascem-lhe dia a dia.

Mas esta caixinha de surpresas,
Que me orgulho e vos apresento,
Sai do lar natal, ciente de certezas,
Amor no coração, desejo sedento.

Carinhoso, preocupação presente,
Afectuoso, constante conversador,
Amoroso, bandas do tempo quente,
Amistoso, a alegria é um aquecedor.

Lisboa fada os seus naturais assim;
É capital de turismo e grande farra;
O amor de longe, vem ao pé de mim;
Amor de longe, vem á terra da parra.

Separados por três algarismos apenas,
Nada é impedição, ou qualquer dilema,
Porto e Lisboa, amores sem problemas,
Assim como nós, resolvemos este tema.
 



 


Personalidades- Modalidades
Laurinda Malta

Personalidade firme e segura,
Resposta igual ao seu cogitar,
Física moralidade de brancura,
Massa encefálica a raciocinar. 

Pensar leigo, barato, sem nexo,
Sintomas de veracidade doente;
Às vezes, um enigma complexo,
Outras uma disfunção presente.

Falar por falar, como hemorragia,
Semente de infâmias e hipocrisia,
Dá o não querer e não diz e devia;
Vida a ouvir música sem melodia.

Quantas vezes na dita frontalidade,
Que muitos apresam por qualidade;
É ausente educação e sensibilidade;
É arrogância, presunção e vaidade.

Ao contrário do que se fala e conta,
Ser frontal é olhar olhos nos olhos,
Instruir meiguice em qualquer tonta, 
É glosar em humildade e abonação…

Frontalidade não é toda a verdade;
Tantas vez a verdade é dor, mágoa,
Ser frontal assim, é servir maldade,
É ser servil desta sabuja modalidade. 

 

 

 

 

 

Sem Ti...
Laurinda Malta 

Sem ti, agenceio o carinho,
Vivo sequiosa do teu olhar
Conforto aflui devagarinho,
Por ti, atendo o tempo virar.

Sem ti, nosso lar não tem luz,
As velas perfumadas apagam,
A sua olência activa não reluz,
Por ti, as cores do lar brilham.

Sem ti, as paredes são ténues,
Alicerces débéis, bamboleante,
Tectos vêem estrelas desnues,
Por ti, recrudesce o semblante.

Sem ti, não conquisto o respirar,
Sem ti, visto um luto conquistar,
Sem ti, alimento, fraco vitaminar,
Por ti , amo dia e noite sem parar.
 




 

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