Sou natural da Beira – Litoral província à Beira-mar plantada, Cidade: Oliveira de Azeméis (Portugal) a poucos km da praia do Furadouro, Torreira…e outras tantas lindas e azuis de areia fina …por conseguinte me identifico com o mar, sol, e nas asas da Gaivota me sinto voar. 

“Sou da Beira Litoral, sou varina
Lá vem a rede… e salta sardinha
Os raios de sol brilham na salina
Canta a peixeira de manhãzinha” 

Cecília Rodrigues 

Desde pequena emigrei: 1º Fui ter com meu pai a Caracas (Venezuela) mais tarde meus pais mudaram-se para o Brasil( Rio de Janeiro) onde fui ter com eles, uma vez que já me encontrava em Portugal. 

Lá vivi maior parte de minha vida, regressando anos depois, já com um filho nos braços de apenas 6 meses de idade, hoje, com 23 anos (Guto) 

Dedico-me nas horas livres a poesia e ao desporto, embora não seja poeta, procuro transportar o que me vai na alma com veracidade e sentimento. 

Hoje, moro numa cidade do centro de Portugal, terra natal de meu marido (Augusto) (Viseu), cidade de paixão por adopção...amo a cidade e suas gentes.

(“Viseu Terra de Encanto” In "TERRA Lusíada"

Dedico-me ao ramo de Indústria Hoteleira: www.visipanema.com


E ao ramo do comércio de artigos desportivos: www.deraradical.com

 

Antologias que participei:

Antologia poética 2005: Terra Lusíada (Euclides cavaco / Abrali; Brasil)
Antologia poética 2006 : Dois Povos Um Destino _ Grupo 
Ecos da Poesia 

 



 


Soneto para amar 

A aurora... Despontou pomposa
Quando ainda os dias dourados
E a madrugada lasciva , ardilosa
Nos incitava ao amor enamorados

Naquele canto desde os arvoredos
De Esperanças nos congratulava 
Na plenitude de amor sem medos 
Em nosso leito assim se realizava 

Num roçar lento e doce sonhava 
Num céu de estrelas reflugentes
O corpo sedoso que me ofertava 

E foi assim toda a madrugada
Numa entrega suave e morosa
Numa débil melodia eu valsava 

Cecília Rodrigues
 




Um Sabiá

E lá num pé de laranjeira
Onde um sabiá se esconde
Aproximou-se á minha beira
E indagado, me responde:

_Sou Sabiá sim senhor!
Aquele, dos laranjais!
Que trina suave louvor
Destingo-me de outros mais.

Descanso asas nos beirais
Ora nas matas, ora no pomar
É doce melodia meu cantar 

E trinando sigo contente 
Faço sonhar toda a gente
Sou o Tenor dos quintais! 

Cecília Rodrigues
 



 


Intervalo
Nasci e o Outono me viu

adornei as demais estações 
por muitos anos e embriões
que demais Outonos sorriu

implantei e plantei carinhos
saltei á corda descobri ninhos
delirei quando o céu coloriu

passei anos e hão-de passar
outros tantos e eu a sonhar
no meu remanso, no meu rio

no meu caminho irei renascer
reflectir na sombra do meu viver
poisar meu sonho num casario

sorver todo o momento lesto
seguir um caminho modesto
aquele do qual tenho muito brio

viver a vida com intensidade
preservar de todo a lealdade
afastar todo aquele ar sombrio

No Outono sorriu-me a aurora
indelével esse dia em mim mora
até um outro Outono sem estio!

Cecília Rodrigues


Inspirado neste pensamento aqui publicado por Jota Há:
"Você nasce sem pedir e morre sem querer; aproveite o intervalo!" 

D. A.

 


 

 

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