Carmen Vallet 

Nick: Carmen do Brasil.
Nasci em São Paulo
Em 11.12.44

Não cursei nenhuma faculdade.
Cheguei a fazer curso preparatório para 
Engenharia Química que eu amava.
Mas, como boa Brasileira... o dinheiro não deu.

Até 4 anos atrás não tinha interesse em computadores.
Só tinha um e-mail criado por meu Filho um ano antes.

Fui Telemoça, Candidata a Miss (algumas vezes em 2º lugar),
Meu último emprego fora de casa: Secretária Executiva
de uma empresa multinacional.
Parei quando tive minha maior jóia, meu Filho.
Fui professora de Taquigrafia
E estudei Inglês durante 3 anos.
Español... está no sangue. 
Ensinei pintura e artesanato.
Fiz decoração para festas, cestas de café da manhã.
Enfim, quase sempre no ramo das artes, só que não sou 
artista, sou arteira.
Fui pioneira em levar artesanato para a Televisão, na TV Record.

Um dia, não faz muito tempo, recebi do meu filho uma apostila 
em HTML e algumas "dicas técnicas" bastante importantes.
Tomei gosto por páginas de internet e comecei...
No início nem sabia o que eram “files”
arquivos e FTP, aprendi sozinha.
Sou autodidata no assunto.
Faço minhas formatações dos recursos mais simples.
Minha ferramenta principal é o bloco de notas do Windows.

Participei duas vezes como jurada (para idioma Español)
do Concurso “A Grande Chance”, convidada pelos
amigos Alberto Peyrano e Marilena Trujillo.
Para mim foi uma honra.

Algum tempo atrás, me pediram para escrever
um texto e eu nem sabia o que seria, pois não sou escritora.
Mas, ouvindo músicas, comecei uns rabiscos 
e saíram alguns textos.

Hoje tenho alguns trabalhos já feitos (sites) e no
momento estou executando um grande trabalho na área de
educação, cultura e poesia...

Participo de alguns sites, felizmente, e tenho
recebido vários prêmios dos quais me orgulho muito.
Incluindo um E Book com alguns textos meus, 
editado pela amiga Yara Nazaré.

E, hoje alguns me consideram Webmistress,
apesar de não ter feito nenhum curso para isto.
E, é assim que assino. E, assim que eu trabalho.
Adoro o que faço.
Amo os animais também. Aprendi muito com eles.
Sou aventureira... adoro viajar. E, é só.

Mocinha

O antes.
Meu tempo...
Ilusão...
Primeiro namorado,
inocência, respeito...
Coisa que já passou, não tem jeito...

Ah!!!!!!!
Mão dada...
Beijo na boca???
Que nada!

Sonhos de menina.
Onde a mocinha era tratada com cuidado.
Era bonita, arrumadinha, perfumada.
Linda mesmo...parecendo até uma fada.

Daquelas que hoje, só se imagina.

No baile... sempre acompanhada da mãe...
Era só família.
A mãe não largava por nada, a filha.

Menina calada, reservada, tímida.
Por nada... corava.
Por nada, chorava...
Sentimento de montão...
O que mandava mais não era o corpo,
era o coração.

Ah!!!!!!!!
Tempo bom.
Ficou tudo na lembrança,
tanta coisa, recordação...

Hoje existe outro amor...
Um amor bem diferente,
é um outro sentimento.
Que engana muito a gente.

Podemos ser também felizes...
Ganhamos liberdade...
mas, a pureza daqueles dias... 
o significado do branco dos
vestidos de noiva...

Isso ficou na saudade.

Autora: Carmen Vallet/BR

A verdadeira Mãe.

Este é um pequeno texto em homenagem
às "Mães", não com "M" mas com "A" de amor.
Qual é a verdadeira Mãe?
A verdadeira Mãe é...
A que dá à luz...
A que alimenta
A que cria
A que ensina
A que luta 
A que sofre
A que atende
A que corre
A que cobra
A que doa
A que defende seu filhote
como uma leoa.
A que infinita e incondicionalmente, ama.
A que sente-se orgulhosa 
por sair do papel que representa...
vitoriosa.
A que tem no olhar feliz "aquele brilho"
e se preciso for, morre pelo filho...

Autora: Carmen Vallet/BR

A Máquina que produzia flores...

Era uma vez
em algum tempo, algum lugar...
Um ser que se dizia humano mas 
até com ele mesmo costumava brigar.
Ele tinha seus próprios movimentos 
e então achava que só ele era o poderoso.
Ele mandava em tudo e até 
achava que mandava em todos.

Engano...

O que esse ser semeava, era desamor, 
vivia na solidão e nem sabia.
Nem a ausência de amigos,
em torno dele, percebia.
À sua volta só escuridão e, pouca 
gente que poderia ele, considerar como irmão.
Não observava as flores, os animais, o universo...
Achava-se "o bom".

Pensava até que sabia escrever versos.

Usava para escrever uma ferramenta que
nem reparava... era uma máquina
que obedecia ao seu comando e, 
como resultado final ao longo do tempo 
mostrava não os versos que esse ser imaginava
mas sim a maldade que espalhava.

O tempo foi passando e aquele ser
continuando até que, um dia algo aconteceu.

Percebeu então que estava indo
muito rápido nas suas impensadas atitudes.
Achava que só ele tinha virtudes.
Mas ele errou porque faz parte do ser humano.
Errar também, mas reconhecer os próprios enganos.

Começou então a ver que não tinha mais amigos.
Todos voltaram-se contra ele.
Isso era algo novo.
Como era possível agora lutar contra o povo?
Sentiu em algum momento o que até então,
não tinha percebido.

O único amigo que restou, o computador, 
às vezes a seu comando propagava também sofrimento.
Não tinha vontade própria, nem mover-se conseguia.

Mas, aquele ser, a teclar continuava e não pensava...

Ora!!! Com alguns dados que um ser humano 
naquela máquina colocava,
e um teclado frio, que só obedece,
poderia transmitir muita alegria, e até
o que todos precisamos...uma prece.

Poderia , com desenhos e palavras quem sabe,
amenizar todas as dores.

Então pensei: Todos usando computador
somente para semear o bem.

Não sei, quanto a esse ser,
quem sabe...

Mas eu sim, tenho um sonho...
Um dia, poder teclar, 
bondade e a honestidade, 
evitando causar dores...
Passar para todos esta mensagem:
- Eu descobri, desenhando, em meu computador,
não só uma máquina obediente...
Mas, uma máquina que produzia flores. 

Autora: Carmen Vallet/BR

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http://ca-vallet.net