Andar Libriano

Sou Andarilho sem fronteiras que aos Pés andam descalços
Por vezes navego como Andarilho dos Sete Mares
Para contemplar no azul celeste minha linda Lua de Prata
Onde meus olhos cintilam como Brilhantes Estelares
Às vezes me banho nos Encontros das Águas
E em Doce Pecado vou seguindo meus Caminhos e Sonhos
Pois tudo têm um Eterno Sentido nas Palavras de Amor
É a Chama Acesa de minha Força Interior
Pois não perco o Primeiro Segundo
Para transformar minhas mãos em Caneta Poética
E registrar que o mundo é Um Sonho Encantado
Desde o Parquinho da Mamãe até a Viagem da Alma
Pois seja no Chile o Condor dos Andes
Ou em São Paulo uma Jovem Gigante
Ou até mesmo em todo Meu Brasil Verde Amarelo
Um dia, serei espírito de luz
E Por Onde Andares 
Mesmo que sejais Pequenos Inocentes
Estarei sempre contigo,
Com meu Andar Libriano...


Cândido Pinheiro
14 Outubro 2004
Santa Maria - RS - Brasil